A prévia da inflação (IPCA-15) voltou a subir na Região Metropolitana de Salvador. Dado ficou em 0,05%, acima do registrado em maio (-0,54%) e em junho do ano passado (0,03%). Percentual é maior também qu a inflação nacional, 0,02%.

O IPCA-15 reflete os preços coletados entre 15 de maio e 15 de junho. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação prévia na RMS foi puxada pelo aumento nos preços de sete dos nove grupos de produtos e serviços que formam o índice, com destaque para três categorias.

Alimentação e bebidas foi a principal pressão inflacionária no mês, com aumento de 0,76%. Esse dado diz respeito à alimentação no próprio domicílio (0,90%) e a comer fora, até mesmo via delivery (0,38%).

O item comunicação teve a maior alta no IPCA-15 de junho na Região Metropolitana de Salvador (1,06%), e foi a segunda maior pressão de alta no índice. Isso diz respeito a aparelhos telefônicos (2,90%) e aos combos de telefonia, internet e TV por assinatura (2,33%).

O terceiro item que mais influenciou no resultado prévio da inflação é artigo de residência (1,01%), puxados por televisores (5,21%) e refrigeradores (6,09%).

Por outro lado, transportes e despesas pessoas registraram deflação de -1,06% e -0,25%, respectivamente.

No primeiro semestre de 2020, o IPCA-15 da RMS tem variação acumulada de -0,40%, acima do índice do Brasil como um todo – que está em -0,58%. Por outro lado, o índice tem desacelerado em relação ao acumulado até maio (0,62%).

Nos 12 meses encerrados em junho, o IPCA-15 ficou em 1,79%. O resultado interrompe a trajetória de desaceleração em relação ao mês anterior, cujo acumulado foi 1,77% em 12 meses. No entanto, é um pouco menor que o nacional, que esteve em 1,96%.