Esquerda tentou caracterizar cidadão ‘normal’ como exceção, diz presidente do BB
Rubem Novaes defendeu o veto do presidente Jair Bolsonaro a uma propaganda do banco em defesa da diversidade
O presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, afirmou que a esquerda tentou “empoderar” minorias por meio de produtos culturais e caracterizar o “cidadão normal” como exceção, ao defender o veto a uma propaganda em defesa da diversidade e voltada ao público jovem.
“Durante décadas, a esquerda brasileira deflagrou uma guerra cultural tentando confrontar pobres e ricos, negros e brancos, mulheres e homens, homo e heterossexuais etc, etc. O ‘empoderamento’ de minorias era o instrumento acionado em diversas manifestações culturais: novelas, filmes, exposições de arte etc., onde se procurava caracterizar o cidadão ‘normal’ como a exceção e a exceção como regra”, disse o chefe da instituição, por meio de nota, à BBC News Brasil.
Novas acrescentou que, nas últimas eleições, “diferentes visões do mundo se confrontaram e um povo majoritariamente conservador fez uma clara opção no sentido de rejeitar a sociedade alternativa que os meios de comunicação procuravam nos impor”.
O presidente Jair Bolsonaro informou que proibirá todas as peças de publicidade de estatais que fujam da sua “linha” de pensamento.
“A linha mudou. A massa quer o quê? Respeito à família. Ninguém quer perseguir minoria nenhuma, nós não queremos que dinheiro público seja usado dessa maneira”, disse.